Por Trás das Câmeras

Primeiro de tudo, foi essencial ter conhecido duas pessoas:
o Rodrigo Castro (Associação Caatinga, Fortaleza), na foto, e o pesquisador Onildo Marini-Filho (CECAT, Brasíia), pelo qual consegui as informações necessárias que me deixaria o mais próximo possível de encontrar o Tatu-bola em seu habitat.

Por meio do Onildo, fui parar em Mambaí, GO, e após dois dias conhecendo os locais, consegui uma carona ao lado de uma pilha de ovos para o lugar perfeito.

E para sorrir na foto ao lado, tive que esquecer completamente que o meu computador e os HDs estavam naquela mochila amarrada no caminhão.

Cheguei na casa de Féli, o ''Homem Tatu-bola.''

"O que pra muitos é o meio do nada, pra mim é o meio do tudo"

Féli mora em uma fazenda próximo à divisa entre Goiás e Bahia, horas distante de qualquer cidade.

O lugar se provou perfeito: há duas horas dali encontramos o Tatu-bola.

Missão cumprida, hora de voltar pra São Paulo.

Mas antes, uma noite de sono no aeroporto.

Bom, era a vez dele de vigiar as bagagens.

Em São Paulo, tive a sorte de conhecer o cameraman da Globo Zé Roberto, e pude tirar alguns "time lapses" lá do alto, ao lado da Inglesa (assim é chamada a câmera que fica no lugar mais alto da arquibancada, atrás do gol).

E os entrevistados? Veja aqui dois trechos engraçados que não aparecem no filme:

E para acabar, as animações. Para isso, contei com a ajuda da artista Olívia Maria Leite. Veja no vídeo a transformação dos desenhos em animação: